Releio, calmamente, as 865 páginas do “Diário do Entardecer”, de Josué Montello. O livro foi presente do Prof. Vingt-un Rosado em 30 de outubro de 1992. O escritor é acusado de ter escrito em excesso. Contudo, diz a crítica que com mais de cem obras publicadas conseguiu, como poucos, anexar uma extrema qualidade à alta produtividade que lhe é característica. Sobre isso ele escreveu: “ Há pouco mais de um ano, olhando a exposição de minhas obras em Paris, um jornalista me perguntou por que eu havia escrito tanto, a ponto de encher a parede do salão com a capa de todas elas. Respondi, fiel à minha simplicidade: Para ver se conseguia escrever melhor”.
São análises, lembranças, comentários, algumas anedotas acadêmicas do período que vai de 1967 a 1977. Por aí perpassam fatos envolvendo Machado de Assis, João Guimarães Rosa e outros escritores e políticos. Uma delícia.
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