Nada de novo há no firmamento
É só fluir de dias e noites sempreNuma porfia pendular constante
E nesse vai e vem do cosmo sempiterno
Esvai-se nossa existência toda em prantos
Novamente vem e volta a repetir-se
A primeva ancestral e fera angústia
Da noite, do dia, da mesmice eterna
Do ressurgir dos mundos, do fim de tudo
E presos na ilusão presente
E cegos num mundo de sonhos,
Esperamos pelo que já fomos:
Chamas do etéreo fogo, gotas do oceano
Pois nada há de novo no firmamento
Lindo poema ! explora a temática existencial na visão do autor.Parabéns!!!
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